O anonimato na Internet
Deseja colaborar com a wikileaks anonimamente?
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Ou simplesmente você quer manter-se anônimo na multidão da internet?
Leia este artigo, mas, lembre-se que a Internet é a liberdade no acesso às informações.
Fique anônimo mas use a internet com ética!
Fontes:
Revista Linux Magazine, #23 - Set/2006 pág.59-61
http://www.linuxnewmedia.com.br/lm/past_issues
O site, até agora, disponibiliza o artigo em:
http://www.linuxnewmedia.com.br/images/uploads/pdf_aberto/LM23_tor-privoxy.pdf
Site do tor project:
https://www.torproject.org/docs/documentation.html
Instalar, via Yast:
- o compilador gcc
- openssl, zlib (todos) e Libevent.
Instale o tor pelo repositório Opensuse, que, mesmo sendo uma versão mais antiga que do site do tor, é nativo 64 bits.
Faça o teste na linha de comando. Ao final das mensagens, deve aparecer um “100% done”.
Faça novo teste para, agora, testar o tor:
no Firefox (para linux) entre em Edit\Preferences\Advanced\Network\
e clique no botão Settings.Digite 127.0.0.1 no campo SOCKS Host e 9050 no Port e digite 127.0.0.1 no No Proxy for:. Clique em SOCKS v4 (digite os campos exatamente como está na figura).
O Firefox vai rotear todo o tráfego primeiro para a porta 9050 e o Tor vai encaminhá-lo à internet.
Agora, quando acessar o site para saber seu endereço IP, a resposta e o local devem ser bastante diferentes. Parece então que o Tor está funcionando mesmo.
Faça o teste no Firefox: entre no google, digite “my ip” e entre num dos sites que mostram seu endereço IP. Será um endereço diferente do habitual, fornecido pela operadora.
Para que o Tor não rode no boot do Opensuse, vá ao Yast/System Service (Runlevel). Na lista de programas procure pelo Tor e clique na opção "no", para ele não iniciar no boot do Opensuse. Salve a alteração e saia do Yast.
Para operar o Tor pelo KDE, obtenha o Vidalia 64 bits, também pelo repositório Opensuse:
que deverá ter um nome como:
vidalia-x.x.x-x.x.x_x86_64.rpm
O importante é baixar a versão 64 bits, já que funciona muito bem.
Se o seu Opensuse é 32 bits, baixe a versão equivalente 32 bits (i586).
Se o Yast marcar o Polipo para instalar, não instale, ou desinstale depois. Embora o site do tor project oriente para instalar o Polipo, para criptografia, vamos usar o Privoxy, que está explicado mais adiante.
Reinicie o Opensuse.
Ao rodar o Vidalia, ele vai carregar o Tor. Se der uma mensagem de erro e no log tiver alguma pergunta "Is Tor already in use?", faça o seguinte:
No Vidalia, clique em Settings/Advanced. Na tela que aparecer, na opção Control Port/Address, se estiver 127.0.0.1:9050, altere para 127.0.0.1:9051. Clique OK.
Instale o addon Torbutton no Firefox para automatizar as configurações de proxy.
Então, para rodar o Tor, rode primeiro o Vidalia, entre no Firefox e clique no torbutton.
Aparecerá tor enabled no canto inferior direito da tela.
Reinicie o Firefox e agora o acesso à Internet passará pelo Tor.
Mas o Tor não elimina todo o risco de navegar. Como talvez você já saiba, o seu navegador precisa buscar o endereço da máquina-alvo enviando um pedido a um servidor DNS (Domain Name Service) . O servidor então resolve o nome da máquina (como www.linuxmagazine.com.br, por exemplo) para o endereço IP (212.227.96.14). O servidor DNS depois envia o endereço resolvido de volta ao navegador. Se alguém verificar os arquivos de registro do servidor DNS, poderá descobrir quais máquinas buscaram o endereço www.linuxmagazine.com.br, e quando.
O Privoxy pode impedir isso utilizando o SOCKS 4a, que, diferentemente do SOCKS 4 E SOCKS5, não precisa converter nomes de máquina em endereços IP antes.
Instale o Privoxy pelo Yast. Usando um editor como superusuário, vá para
/var/lib/privoxy/etc/config e acrescente a seguinte linha no item 5.3:
forward-socks4a / 127.0.0.1:9050 .
Não esqueça do ponto depois do "9050" (a porta). Caso contrário, nada será repassado ao Privoxy.
Configure o vidalia para usar o privoxy. Entre em vidalia/settings, flague (marque) a opção 'start a proxy application when tor starts' e escreva no box logo abaixo:
/usr/sbin/privoxy
e clique 'ok'.
Instale no Firefox o addon User Agent Switcher. No menu Tools do Firefox, altere a configuração do addon para que os destinatários o vejam com outro navegador, como o Internet Explorer.
fonte (1): Linux Magazine, edição 23, setembro 2006, artigo "Anônimo na multidão", de Kristian Kibling, pág 59. Pode-se adquirir a revista em formato pdf ou em papel pelo site:
fonte (2): site do tor project. Em inglês, explica detalhadamente as funções e aplicações do Tor, a instalação em outros sistemas operacionais e a instalação pelos arquivos do site. No Opensuse 64 bits funciona melhor com as instruções deste blog. O site:
fonte (3): o site conta um pouco da história do Tor. As instruções para instalação estão desatualizadas.
é só.
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